Barreiro, muito mais do que uma “cidade dormitório”

“À Descoberta!” do Barreiro, com João Esquetim

A cidade do Barreiro foi elevada a esta categoria no ano de 1984. Durante muito tempo, os barcos com ligação direta a Lisboa constituíram a principal atração do município; no entanto, nos últimos anos tem-se assistido a dinâmicas de transformação que pretendem proporcionar melhor qualidade de vida aos residentes e contribuir para o equilíbrio do território, colocando de lado a ideia de mero “espaço  dormitório”. Nesta transformação estão implícitas a recuperação de edifícios que se encontravam em ruínas ou praticamente destruídos, como são exemplo o moinho pequeno (transformado atualmente num museu) ou a recuperação dos três moinhos da praia de Alburrica. 

Além do mais, o município procura aumentar a competitividade económica, criando mais postos de trabalho ou cativando a fixação de empresas. Um dos projetos a implantar brevemente é o novo terminal de contentores de Lisboa, uma obra complexa, muito importante para o desenvolvimento económico da margem sul do Tejo, que irá aliviar o congestionamento no porto de contentores na margem norte. 

No que à gastronomia diz respeito, a Bola de Manteiga ou os Travesseiros de Coina, são os principais ex-libris do concelho. As igrejas constituem-se como os mais importantes monumentos do Barreiro – como são exemplo a Igreja da Nossa  Senhora do Rosário ou a Igreja da Nossa Senhora da Graça de Palhais. Destaque ainda  para o Museu dos Fuzileiros ou o Mausoléu do Alfredo da Silva e, como é óbvio, para a fantástica vista panorâmica sobre a cidade de Lisboa. 

Texto: João Esquetim

Fotografia: CM Barreiro